1. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ) A falta de metais preciosos para a cunhagem de moedas, a falta de terras para o cultivo na Europa e a formação das Monarquias Nacionais são fatores que podem se associar à:
A. dominação ibérica na Ásia e ao movimento das Cruzadas;
B. expansão marítimo-comercial e à descoberta da América;
C. descolonização da África e ao liberalismo ocidental;
D. dissolução do Império Romano-Germânico e ao feudalismo;
E. fragmentação do poder político e à colonização do Brasil.
2. (UFSM-RS) O mercantilismo, conjunto de políticas adotadas na transição entre o feudalismo e o capitalismo, tinha como princípios e práticas:
I. exportar cada vez mais e importar cada vez menos, a fim de obter uma balança comercial favorável e reter metais preciosos.
II. desenvolver o livre comércio colonial, independente da nacionalidade das embarcações, opondo-se a qualquer intervenção estatal na economia.
III. estimular a exportação de metais preciosos e a importação de produtos manufaturados, a fim de intensificar a utilização de navios estrangeiros.
IV. incentivar a produção nacional agrícola e manufatureira e desestimular as importações de mercadorias.
V. adotar, dentro dos preceitos do pacto colonial, políticas que permitissem às colônias um bom desenvolvimento econômico, possibilitando a ruptura com suas metrópoles.
Está(ão) corretas:
A. apenas I.
B. apenas I e IV.
C. apenas II e V.
D. apenas II e III.
E. apenas III, IV e V.
3. (Unirio) "A 16 de setembro, vimos flutuar pequenos maços de ervas marinhas que pareciam ainda frescas [...], o que fez todos acreditarem que a terra se aproximava." (Cristóvão Colombo. In: ISAAC, J. e ALBA, A. História universal. São Paulo: mestre Jou, 1967. p. 193.)
Este breve fragmento, extraído do diário de bordo escrito em 1492 por Cristóvão Colombo, tem um significado especial na expansão das fronteiras europeias. Podemos afirmar que a chegada à América faz parte da(o):
A. expansão da economia mercantil e do fortalecimento da classe burguesa.
B. ampliação do movimento da Reconquista e da consolidação dos reinos cristãos ibéricos.
C. decisão tomada no Tratado de Tordesilhas e do fortalecimento econômico da Espanha.
D. utilização de novas rotas em direção ao Oriente e da tomada de Constantinopla pelos turcos.
E. descobrimento das novas técnicas de navegação e da assinatura da Bula Inter Coetera.
4. (UFMG) O mercantilismo foi um conjuntos de doutrinas e práticas econômicas que vigoraram na Europa desde a metade do século XV até meados do século XVIII, sendo vital para a acumulação capitalista.
A respeito desse contexto, podemos afirmar que:
A. Inglaterra e França foram as nações pioneiras nas grandes navegações, impulsionadas pelas novas descobertas científicas e pela centralização administrativa, proporcionada pelo Estado absolutista, responsável pelo combate aos contrabandistas e aos piratas espanhóis e portugueses.
B. por meio da produção de artigos manufaturados, Portugal se firmou como a maior potência do final do século XVII, enquanto a Inglaterra, restrita à acumulação de ouro e prata extraídos de suas colônias, ficou dependente da importação de manufaturados.
C. a colonização, sustentada pela grande utilização de trabalho escravo de índios e negros nas chamadas colônias de povoamento, foi vital para o acúmulo de capitais naquele momento, quando Portugal e Espanha incentivaram a produção manufatureira e o comércio interno.
D. com o intervencionismo estatal e o protecionismo, o Estado moderno estimulava o progresso burguês e evitava a concorrência comercial de países vizinhos, fixando tarifas alfandegárias, controlando preços e dificultando a importação de produtos concorrentes.
5. (PUC-MG) O expansionismo marítimo europeu, nos séculos XV-XVI, gerou a Revolução Comercial, caracterizada por, exceto:
A. incorporação de áreas dos continentes americano e africano às rotas tradicionais do comércio.
B. ascensão das potências mercantis atlânticas, como Portugal e Espanha.
C. afluxo de metais preciosos da América para o Oriente, resultante de escambo de mercadorias.
D. deslocamento parcial do eixo econômico do Mediterrâneo para o Atlântico.
E. perda do monopólio do comércio de especiarias por parte dos italianos.
Tancredo