Mas o imperador chinês, da dinastia Manchu, não abria os portos para a importação, limitando-se às atividades de exportação.
Depois de várias intervenções militares, as potências imperialistas conseguiram quebrar a resistência chinesa. No final do século XIX, a China foi dividida pelas potências estrangeiras em zonas de influência.
Em 1860, um exército formado por ingleses e franceses ocupou Pequim e forçou os chineses a abrirem mais sete portos para o livre comércio. Ao mesmo tempo, determinou a abertura de embaixadas europeias em território chinês.
Uma nova guerra, em 1895, fez a China perder Formosa para o Japão, que contou com o respaldo de outras nações estrangeiras.
Em 1900, estoura uma rebelião de caráter nacionalista, a Revolta dos Boxers, com vários assassinatos de estrangeiros. Diante disso, as potências imperialistas organizaram uma força militar supranacional e sufocam a rebelião, além de obrigarem o governo chinês a reconhecer as concessões de territórios feitas anteriormente.
Com isso, a China ficou dividida em zonas de influência, onde cada país imperialista dominava e explorava o comércio.
A ocupação e a partilha da China fazem parte da ação imperialista das potências industrializadas para conseguir mercados, fontes de matérias-primas e pontos militarmente estratégicos.
SAIBA MAIS
- Rebelião dos Boxers; eram chineses praticantes de artes marciais, que acreditavam que teriam uma imunidade mágica às balas estrangeiras. Os boxers se empenharam em uma violenta campanha contra os estrangeiros, atacando diplomatas, cristãos, estradas de ferro, linhas telegráficas e escolas ocidentais.
QUESTÕES PROPOSTAS
1. O que atraiu vários povos para a China?
2. Cite as duas rebeliões apresentadas no texto.
3. Qual a consequência da derrota chinesa na Guerra do Ópio?
4. Qual a importância do ano de 1860 para as potências imperialistas?
5. Descreva a Revolta dos Boxers.
6. Quais as consequências da divisão da China em "zonas de influência"?