Um dos primeiros ministérios criados por Vargas à frente do governo provisório foi o do Trabalho, Indústria e Comércio. Através dele foi inaugurada uma nova relação entre o Estado e as classes trabalhadoras. A questão social deixava de ser um "caso de polícia".
Ainda nesta fase, demonstrando uma ampliação das preocupações do Estado foi criado o Ministério da Educação e Saúde. O poder público se tornava mais intervencionista e contemplava outros interesses sociais, superando a visão estreita que a oligarquia tinha das funções do Estado.
Os "tenentes", agora no poder como interventores nomeados para substituírem os presidentes de estado que foram depostos, se incumbiram de neutralizar as possíveis resistências dos velhos poderes locais ao novo governo e consolidar a Revolução em plano nacional. No Estado de São Paulo a resistência às imposições centralistas da Revolução era mais acentuada.
O interventor João Alberto, um dos tenentes mais radicais entrou em choque com a oligarquia paulista, inclusive com o Partido Democrático de São Paulo, que havia apoiado Vargas. O general Miguel Costa formou a Legião Revolucionária para se contrapor a influência política da burguesia paulista.