Até a segunda metade do século XIX, a Itália e a Alemanha não existiam como Estados nacionais. A península Itálica era um mosaico de pequenos reinos e ducados, alguns sob controle de países estrangeiros, como a Áustria. No centro do território estavam os Estados Pontifícios, controlados pelo Papado. Em meados do século XIX, ganhou força um movimento nacionalista: o Risorgimento (Ressurgimento), dividido entre monarquistas e republicanos.
Em 1859, o primeiro-ministro do Reino da Sardenha-Piemonte, o monarquista conde Cavour, deu início a uma guerra contra a Áustria, que dominava diversas regiões da península. A Sardenha venceu o conflito com o apoio da França e anexou a Lombardia e a Romagna. No Sul, o republicano Giuseppe Garibaldi conquistou o Reino das Duas Sicílias e aliou-se a Cavour. Em 1861, o rei do Piemonte-Sardenha, Vitor Emanuel II, foi coroado rei da Itália. Com a conquista dos Estados Pontifícios, em 1870, Roma tornou-se capital da Itália.
Da mesma forma que na península Itálica antes da unificação, a Confederação Germânica era composta de pequenos Estados, cuja liderança era disputada pelos dois reinos mais fortes, a Áustria e a Prússia. Nessa região, a luta pela unificação foi liderada pelo primeiro-ministro da Prússia, Otto Von Bismarck. Campanhas militares foram vencidas contra a Dinamarca (1864) e a Áustria (1866). Em 1870, a Prússia enfrentou e venceu a França na Guerra Franco-Prussiana. Em 1871, o rei da Prússia, Guilherme I, era coroado imperador da Alemanha. Estavam unificados, assim, os Estados germânicos, com exceção da Áustria, que permaneceu como reino independente.