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Pirataria

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A pirataria verificada no mar Mediterrâneo desde a Antiguidade, passou a ser praticada no oceano Atlântico entre os séculos XVI e XVII. Atingiu, então, enormes proporções, sobretudo com o aval do governo inglês, que pretendia se apoderar de riquezas que portugueses e espanhóis extraíam da América.

Para se defender, os reinos ibéricos construíram inúmeras fortalezas próximas às áreas ocupadas ou em pontos estratégicos. A existência de um porto seguro era de extrema importância para diminuir os ataques. Na América Espanhola, os portos de Lima e Santiago do Chile estavam entre os mais protegidos. A região próxima ao atual Panamá era a mais atacada.

Francis Drake tornou-se um dos mais famosos piratas da época. Pagava ao governo inglês uma porcentagem de cada saque realizado e ainda prestava serviços militares à rainha Elizabeth. Com seus conhecimentos de guerra em alto-mar, ajudou, por exemplo, a derrotar a Invencível Armada espanhola.

Os piratas ingleses atacavam particularmente os navios espanhóis. Os franceses, por sua vez, perseguiam qualquer um ao alcance. Entre 1520 e 1530, chegaram a atacar em média 20 navios portugueses por ano. Os saqueadores ancoravam seus navios em pontos estratégicos, como o arquipélago dos Açores e o estreito de Gibraltar.

Mas não foram apenas espanhóis e portugueses a sofrer pirataria. Os ingleses, por exemplo, depois de usarem durante décadas os serviços dos piratas, só conseguiram expulsá-los de sua colônia na América Central, a atual Jamaica, em 1680, transformando a ilha em mais um espaço para o plantio de cana-de-açúcar e tabaco.

Tancredo Professor . 2024
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